A Orientação teve seus primeiros passos já em meados do Século XIX.

É, é isso mesmo: Século XIX! Conta-se que um corredor de longa distância, que era Professor e matemático, considerava o tempo gasto em praticar a atividade era um tempo perdido para a mente, e se propôs levar problemas de matemática para solucionar enquanto corria (resolver “de cabeça”, claro!), para que, ocupado pelo raciocínio, seu cérebro não desse bola para o cansaço.

Sendo que, a Orientação como esporte iniciou por volta de 1912, onde, na Suécia, o Major Ernest Killander, líder escoteiro, com o objetivo de tornar as corridas de média e longa distância mais atrativas e menos cansativas apresentou a jovens que se afastavam do atletismo, pois juntava a corrida com a atividade de pensar.

Tendo alguns países nórdicos, como Noruega, Suécia e Dinamarca, como precursores o esporte se espalhou pela Europa ao longo das décadas seguintes. O Brasil, na década de 70, com poucos praticantes ainda, enviou representantes a Portugal para buscar subsídios para a sua implantação por aqui. Inicialmente, era um esporte praticado apenas por militares, porém, na década de 90 passou a ser difundido entre o "meio civil".

E com o desenvolvimento do esporte a nível mundial, fundou-se a International Orienteering Federation – IOF. No Brasil, a Confederação Brasileira de Orientação – CBO, tem várias Federações estaduais, às quais, estão vinculados vários Clubes, agremiações e congêneres. Em se tratando do nosso continente, temos a Confederação Sulamericana de Orientação – CSO, à qual o Brasil está na vanguarda.